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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Sucuri


     Cobra Sucuri – Curiosidades

     


  A sucuri tem fama de matadora de homens, mas não é verdade. A maioria dessas histórias são falsas.

  Muitas lendas são contadas, inclusive que a sucuri quebra ossos. Na verdade, isso pode até acontecer, mas ela não faz de propósito.

  A sucuri tem uma camada transparente para proteção de seus olhos que estão sempre abertos, isso porque ela não tem pálpebras.

  A sucuri é do mesmo grupo da cobra jiboia.

  Quando cresce ela muda de pele.

  A Sucuri é a "Maior Cobra" da fauna brasileira, relatos descrevem medidas de até 11,5 m de comprimento mas, a maioria dos animais desta espécie chega até a nove metros e não é peçonhenta.

  Originária do Pantanal, a Sucuri vive ainda nas regiões tropicais da América do Sul, no leste dos Andes, principalmente na bacia Amazônica e nas Guianas. Na natureza são cobras que vivem em ambientes semiaquáticos e pode ser encontrada nos grandes rios.

  Também conhecida como Anaconda, ela é carnívora e se alimenta de mamíferos como capivaras, veados, cutias, podendo até matar um jacaré por falta de ar. Quando apanha a presa tenta levá-la para água e matá-la por afogamento.

  Quando sofrem um ataque e não podem fugir nadando, mordem para se defender. Sua mordida não é venenosa, mas pode causar infecções.

  São animais de hábitos solitários, agressivos e difíceis de se observar, pois é uma característica dessa espécie permanecer parcialmente escondido na água, o que dificulta precisar e documentar uma exemplar maior que o recorde atual.

  Geralmente pesa cerca de 30 a 90 kg, mas pode chegar a 250 kg. As sucuris têm um corpo verde-escuro, com manchas ovais pretos, olhos e narinas.
  A cobra já foi tema do filme "Anaconda" que conta a história de uma expedição de cientistas americanos que vieram para o Brasil (Amazônia) em busca dessa gigantesca espécie.

  Não se descarta a possibilidade da Sucuri matar e comer um homem, mas até hoje todas as histórias envolvendo as Sucuris são falsas. As sucuris são serpentes muito primitivas, ainda apresentam vestígios das patas traseiras que seus ancestrais semelhantes a lagartos possuíam, que na maioria das outras serpentes já desapareceu. Apresentam-se como dois pequenos espinhos próximos à cloaca, e geralmente são um pouco maiores nos machos. Por dentro, há vestígios dos ossos da bacia, sem nenhuma função.
  Variantes do nome em português: sucuriju (Pará), sucuruju (Maranhão), sucuriúba (Bahia), sucuri (Centro-sul)
  Nomes em outras línguas: anaconda (francês, espanhol, holandês e inglês), amaru (quéchua), water boa (inglês).
  O período de acasalamento das Sucuris ocorre entre os meses de abril e maio. Nesta época os machos detectam as fêmeas pela liberação de ferormônios e em alguns casos se enrolam em torno do corpo dela para disputá-la. O ritual acontece dentro d’água onde nascem os filhotes cerca de 8 meses depois.
  

  Como muitas outras serpentes, a sucuri é capaz de desarticular os ossos de sua mandíbula para que possa engolir presas maiores que a abertura de sua boca. Para facilitar a ingestão do alimento, ela produz muita salivação que umedece todo o corpo do animal, facilitando também para que ela o possa engolir. As presas depois de envolvidas, pela enorme força de constrição da sucuri, ficam com seu corpo mais longo, fino e deformado. Não costumam quebrar os ossos das vítimas, como muitos pensam, para facilitar a ingestão, e sim buscam a constrição (asfixiando-as) para matar suas presas.

   


    Depois de alimentada, conforme o tamanho da presa pode passar meses sem comer.




F  undação Parque Zoológico de São Paulo

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