Cobra Sucuri – Curiosidades
A sucuri tem fama de matadora de homens, mas
não é verdade. A maioria dessas histórias são falsas.
Muitas lendas são contadas, inclusive que a
sucuri quebra ossos. Na verdade, isso pode até acontecer, mas ela não faz de
propósito.
A sucuri tem uma camada transparente para
proteção de seus olhos que estão sempre abertos, isso porque ela não tem
pálpebras.
A sucuri é do mesmo grupo da cobra jiboia.
Quando cresce ela muda de pele.
A Sucuri é a "Maior Cobra" da fauna
brasileira, relatos descrevem medidas de até 11,5 m de comprimento mas, a
maioria dos animais desta espécie chega até a nove metros e não é peçonhenta.
Originária do Pantanal, a Sucuri vive ainda nas regiões tropicais da América do Sul, no leste dos Andes, principalmente na bacia Amazônica e nas Guianas. Na natureza são cobras que vivem em ambientes semiaquáticos e pode ser encontrada nos grandes rios.
Originária do Pantanal, a Sucuri vive ainda nas regiões tropicais da América do Sul, no leste dos Andes, principalmente na bacia Amazônica e nas Guianas. Na natureza são cobras que vivem em ambientes semiaquáticos e pode ser encontrada nos grandes rios.
Também conhecida como Anaconda, ela é carnívora e se alimenta de mamíferos como
capivaras, veados, cutias, podendo até matar um jacaré por falta de ar. Quando
apanha a presa tenta levá-la para água e matá-la por afogamento.
Quando sofrem um ataque e não podem fugir
nadando, mordem para se defender. Sua mordida não é venenosa, mas pode causar
infecções.
São animais de hábitos solitários, agressivos
e difíceis de se observar, pois é uma característica dessa espécie permanecer
parcialmente escondido na água, o que dificulta precisar e documentar uma
exemplar maior que o recorde atual.
Geralmente pesa cerca de 30 a 90 kg, mas pode
chegar a 250 kg. As sucuris têm um corpo verde-escuro, com manchas ovais pretos,
olhos e narinas.
A cobra já foi tema do filme
"Anaconda" que conta a história de uma expedição de cientistas
americanos que vieram para o Brasil (Amazônia) em busca dessa gigantesca
espécie.
Não se descarta a possibilidade da
Sucuri matar e comer um homem, mas até hoje todas as histórias envolvendo as
Sucuris são falsas. As sucuris são serpentes muito primitivas, ainda apresentam
vestígios das patas traseiras que seus ancestrais semelhantes a lagartos
possuíam, que na maioria das outras serpentes já desapareceu. Apresentam-se
como dois pequenos espinhos próximos à cloaca, e geralmente são um pouco
maiores nos machos. Por dentro, há vestígios dos ossos da bacia, sem nenhuma
função.
Variantes do nome em português:
sucuriju (Pará), sucuruju (Maranhão), sucuriúba (Bahia), sucuri (Centro-sul)
Nomes em outras línguas:
anaconda (francês, espanhol, holandês e inglês), amaru (quéchua), water boa
(inglês).
O período de acasalamento das Sucuris ocorre entre os meses de
abril e maio. Nesta época os machos detectam as fêmeas pela liberação de
ferormônios e em alguns casos se enrolam em torno do corpo dela para
disputá-la. O ritual acontece dentro d’água onde nascem os filhotes cerca de 8
meses depois.
Como muitas outras
serpentes, a sucuri é capaz de desarticular os ossos de sua mandíbula para que
possa engolir presas maiores que a abertura de sua boca. Para facilitar a
ingestão do alimento, ela produz muita salivação que umedece todo o corpo do
animal, facilitando também para que ela o possa engolir. As presas depois de
envolvidas, pela enorme força de constrição da sucuri, ficam com seu corpo mais
longo, fino e deformado. Não costumam quebrar os ossos das vítimas, como muitos
pensam, para facilitar a ingestão, e sim buscam a constrição (asfixiando-as)
para matar suas presas.
Depois de alimentada, conforme o tamanho da presa pode passar meses sem comer.
F undação Parque Zoológico de São Paulo
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